segunda-feira, 23 de junho de 2014

CULTURA DIGITAL




A Cultura Digital e a Humanidade em Processo de Transformação

 A imaginação é mais importante do que o conhecimento.

- Albert Einstein -



O termo cultura indica tudo àquilo que provem das manifestações da humanidade, e dentro destas manifestações surge o multiculturalismo, a diversidade cultural, as tradições e outros meios de cultura, por exemplo, a cultura digital, que por sua vez é tida como cultura de rede ou cibercultura, sinteticamente, tecnologia da informação, era digital e por ai a fora vai, pois, cultura digital é o universo que possibilita as relações humanas por meio de sistemas de computadores, se tornando cada vez mais visíveis nas expressões culturais através da disseminação de informações formuladas por combinações a partir de algoritmos.
A Cultura Digital faz com que a humanidade se envolva de maneira rápida e social através dos mecanismos da alta tecnologia global, da informação e interação entre o mundo físico e não físico criando assim um ambiente comunicacional agregado à interconexão mundial dos computadores, este espaço é de total organização, sociabilidade, informação, educação e conhecimento.
Partindo destes pressupostos fica claro que a globalização em torno da cultura digital propõe para a sociedade contemporânea a busca pela interatividade, comunicação, educação, criação e outras atividades comuns através das mudanças tecnológicas para um envolvimento mais amplo em relação à formação de uma nova cultura global, a cultura pós-modernismo, processo este que fica cada vez mais forte mostrando que a humanidade caminha para a vivência virtual em massa, as informações chegam em alta velocidade, são compartilhadas em redes e todos podem ter acesso  e compartilhar também.
Este processo computadorizado global que cria tudo através de algoritmos e códigos binários faz com que a sociedade se distancie da convivência através do contato físico e vivencie uma experiência imaterial, mas que não deixa de ser verdadeira pelo fato de ser virtual, apenas é uma relação homem e máquina que através desta se conectam com o mundo para vivenciar o que quiserem, tendo controle ou não do universo em que acessar através de uma busca se tornando assim mais um membro da sociedade da informação.
Acesso é poder e poder é informação, dizia o poeta popular para identificar e nos fazer refletir sobre quem está no poder, e como este poder controla a massa por meios de deturpação de notícias, criando assim um papel forte de mediador entre tecnologia e sociedade humana, ou seja, mediador do ciberespaço, outro tipo de cultura digital que mantém relacionamento de pessoas sem necessitar da presença física delas, constituindo assim, o espaço virtual onde a internet é seu principal ambiente, mas também existem as outras tecnologias como o celular, o aparelho televisor, radioamadores, etc.
Contudo, levando em consideração todos estes fatos como relevantes para um processo de desenvolvimento, e devemos pensar como desenvolvimento o fator aprendizado, pois, aprendizado requer preparo, caminhada, construção de conhecimento, assimilação e acomodação do conhecimento, formação de opinião, senso crítico, etc. Sendo assim, ficam os questionamentos comuns; será que a sociedade contemporânea está preparada para vivenciar um relacionamento virtual e absorver tanta informação no campo da tecnologia?
A humanidade não está isenta de tecnologia e informação, mas como preparar a escola contemporânea que ainda é tradicional para caminhar na era digital e introduzir em seu currículo o universo da tecnologia?
E os professores que estão começando uma experiência no mundo digital só agora, o que farão para serem introduzidos neste processo de transformação sem que tudo isso afete seu saber adquirido numa época em que nem existiam computadores nas escolas? Vale lembrar também que um dos veículos mais expressivos no campo da informação e tecnologia é o sistema de televisão, que por muitos pesquisadores é considerado em muitas casas mais um membro da família e este membro tem um poder muito forte sobre a massa e para isso vale lembrar a frase de George Orwell; A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.
Uiliam José



sexta-feira, 13 de junho de 2014

ARTE - COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA I




ARTE, COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA I - 07/06/2014





Segundo encontro do Curso A Função Social da Arte.
Tema: Arte Comunicação e Tecnologia I




Atividade


Nossa proposta é a investigação das práticas, realizações, teorias e metodologias da educação visual e suas tecnologias na sociedade contemporânea. Os recursos da Tecnologia da Informação tornaram mais democrático o acesso à Arte e à Cultura.
Temos que incentivar cada vez mais o estudo e desenvolvimento de poéticas relacionadas às mídias digitais, seus conteúdos, temas, análises teóricas, reflexões sobre as consequências dessas criações nas diversas culturas, bem como a influência destas nas criações artísticas como um todo.
Elaborar reflexões sobre as possibilidades fornecidas pelas novas tecnologias no ensino da arte. Abrangendo desde as primeiras manifestações estéticas com o uso de computadores, passando por criações em multimídia, envolvendo fotografia, vídeo e som, dentre outras manifestações.



Como proposta inicial de releitura foi usado um projetor antigo como recurso de tecnologia na projeção da imagem na parede onde os participantes ampliaram a imagem no papel craft para depois pintar em tons de cinza, preto e branco.



A maioria das transparências usadas são impressos das obras de Tarsila do Amaral e Picasso sorteadas entre os grupos de professores, no total somaram seis grupos formados por eles.



Releitura da retrato de Picasso feita por um doa grupos



Processo Criativo



Antropofagica.  Óleo sobre tela 79 x 101 cm. Tarsila do Amaral. 1929.



Releitura de Antropofágica da Tarsila do Amaral


A atividade decorreu harmoniosamente com a participação efetiva de todos e o processo acabou se transformando automaticamente numa atividade lúdica de arte.


 

Alguns preferiram quebrar o protocolo e se sentiram à vontade para sentar 
no chão feito criança para pintar.



Outros preferiram as mesas das salas de aulas.



A Família. Óleo sobre tela 85 x 73 cm. Tarsila do Amaral. 1925.



Reprodução de A Família da Tarsila do Amaral



Participantes trabalhando Abaporu de Tarsila do Amaral



Abaporu. Óleo sobre tela.85 x 73 cm.  Tarsila do Amaral. 1928.




Pintura feita por um dos grupos


As imagens foram reproduzidas com utilização de látex branco e xadrez preto, tinta a base de água.



Operários. Óleo sobre tela. 150 x 205 cm. Tarsila do Amaral. 1933.



Reprodução de Operários


Apresentação final dos grupos.

Cada grupo falou de sua experiência em relação ao uso de um recurso tecnológico e da técnica utilizada.
Os relatos afirmam que é possível trabalhar a comunicação através da linguagem visual no processo de ensino aprendizagem não só em aulas de arte, mas também no processo interdisciplinar e que com recursos tão simples como o retroprojetor, podem elaborar vários planos de aula.












A experiência de cada um levou-os a refletir também sobre o uso da cor na
 imagem e das diferentes sensações sobre as cores diante de uma mesma imagem.






sexta-feira, 6 de junho de 2014

ARTE EDUCAÇÃO E CULTURA



A CULTURA DE MASSA E A CULTURA DIGITAL


Diante dos processos vivenciados pela sociedade humana, em relação a educação, revolução industrial e tecnologia, um dos que recebe maior destaque é o desenvolvimento da tecnologia, em especial aquele que envolve o universo digital e a sua influência na vida de milhares de pessoas que fazem parte desta grande revolução global que se tornou parte da cultura da sociedade humana, a massa, se transformando em cultura digital que influencia a transformação da cultura de massa, mas para entendermos como isso surgiu e como atua fortemente no cotidiano das pessoas é preciso refletir um pouco sobre este processo tão explorado por pesquisadores, cientistas, artistas e outros afins.
A transformação em que estamos presenciando no planeta chega até nós rapidamente graças aos estudos dos pesquisadores, inventores, cientistas, e isso é educação verdadeira no campo da tecnologia, é um investimento no conhecimento, na criação, na produção e no trabalho de várias pessoas inteligentes, estudiosas, intelectuais, artistas e investidores, pois, isso é arte, é educação.
Como dizia o poeta popular, arte é comunicação, é acesso. Acesso é poder e poder é informação.
Se pararmos para pensar, não muito distante, para que a massa tivesse acesso a qualquer tipo de informação, ou seja, para que a notícia atingisse a massa, era preciso ser publicada, de acordo com o que conhecemos como propaganda boca a boca, depois através de objetos artísticos ou da escrita e em seguida, a tecnologia através do investimento na pesquisa e sua consequente produção e desenvolvimento, se mostram mais uma vez através de Gutemberg com a invenção da imprensa por meio dos mecanismos de seus trabalhos gráficos com a prensa para gravura.
Hoje em dia o que existe é fonte de estudo destes buscadores do passado e isso é evolução, é transformação, que desenvolvem os hábitos das sociedades, mudando a cultura da massa, transformando a cultura digital.
Ao estudarmos sobre o assunto nos deparamos diante de um conceito que define que a cultura digital não surgiu diretamente da cultura de massa, mas que a massa, foi semeada por meio de processos de produção, distribuição e consumo comunicacionais.
Contudo vale refletir que a literatura em torno deste assunto pressupõe que aquilo que é cristalizado em nosso espirito é cristalizado porque somos passivos, portanto, a cultura digital é uma cultura em transição pelo fato de a sociedade humana, embora tenha ainda uma mente massificada, não se limitar a um só conceito, a um só livro, a uma só língua, a uma só tecnologia, conforme cita os textos de vários estudiosos do assunto. Mas para obter os objetos que compõe a cultura digital é necessário um amplo conhecimento intelectual sobre eles para ter maior acesso a esta cultura.
Portanto o que diferencia a cultura de massa da cultura digital é o fato de que qualquer pessoa que queira desfrutar da cultura oferecida pela cultura de massa basta se inserir no que faz parte do senso comum, ou seja, aceitar tudo sem reflexão, sem esforço intelectual. Em contrapartida para que possamos desfrutar daquilo que faz parte do universo da cultura digital, é necessário um amplo esforço para entender esta cultura, ter principalmente um conhecimento intelectual diante dos objetos que compõe a cultura digital.
A conclusão é que para que a humanidade deixe de ser um pouco mimética e menos ignorante, ou seja, analfabeta funcional é preciso um enorme esforço dos educadores do futuro que deverão tomar uma nova postura diante de seu papel enquanto mediador no processo de construção do saber, pois, sabemos que a educação de hoje ainda segue os moldes do passado, e principalmente da revolução industrial, por isso é difícil trabalhar a educação nesta nova era, devido ao fato de o sistema não conseguir mudar as diretrizes de ensino que hoje em dia não atende mais as exigências da sociedade da informação, contudo o que temos hoje é a massificação do ensino, que é incapaz de criar um público leitor.
Uiliam José







EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM GUARACI




CURSO: FUNÇÃO SOCIAL DA ARTE – EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

PRIMEIRO ENCONTRO






No dia 07 de março de 2014 a Professora de Educação Artística, Artes Plásticas e Especialista em Processos de Ensino Aprendizagem, Berliete Bolzani da Universidade de Franca (UNIFRAN) juntamente com o Artista Plástico e Educador Uiliam José estiveram em Guaraci em reunião com a diretora de educação e cultura Elizabete Perroni, Sandra Caversan, e 150 professores para apresentarem a proposta de trabalho do curso Função Social da Arte, oferecido para os professores da rede pública de ensino pela Prefeitura de Guaraci em parceria com a Universidade de Franca.

O curso é destinado à formação de professores e profissionais da educação, de qualquer área de conhecimento para o planejamento e implementação de projetos de pesquisa relacionados com a arte e cultura, e também está voltado para favorecer a expansão das possibilidades de formação continuada dos professores da rede municipal e propõe, a partir de ações educativas e didáticas multissensoriais de ensino, contribuir para a fruição e o conhecimento mais amplo e significativo da arte.

Os estudos e as práticas serão ministrados por Berliete Bolzani e Uiliam José e efetivados por meio de oficinas e estratégias de educação presencial com suporte à distância, fundamentadas na auto aprendizagem, em trabalhos colaborativos e na articulação dos estudos realizados nas oficinas com a prática profissional dos próprios professores e resultarão no planejamento e aplicação de projetos de pesquisa no contexto escolar.


  



CRONOGRAMA DO CURSO


Tema: A Função social da Arte
Tutores: Berliete Bolzani e Uiliam José
Local: Departamento Municipal de Educação e Cultura de Guaraci-SP
Duração da oficina: 8 horas. Modular; conforme programa apresentado.
Carga horária: 160 horas.
Nível de Formação: Extensão
Público: Professores e profissionais graduados, de qualquer área de conhecimento, que atuem na educação.
Certificação: Emitida pela Universidade de Franca (Unifran), que é credenciada pelo MEC para a oferta de cursos (portaria nº 1.275, tendo em vista o parecer do CFE nº 615/94). Receberá o certificado quem obtiver 75% de participação.

Objetivos

1. Compreender a função social da arte e sua relação com o projeto Mondrian; 2. Dar subsídios aos educadores e profissionais que atuam nas áreas de artes para o planejamento de programas ou aulas de artes no ensino formal e não formal.


Conteúdo


Oficinas
Datas

  1. Apresentação da Proposta em Guaraci

07   e março

  1. Percurso na História da Arte

31   e maio

  1. Arte, Comunicação e Tecnologia I

07   e junho

  1. Arte, Comunicação e Tecnologia II

19   e julho

  1. Projeto Interdisciplinar e Multidisciplinar I

23   e agosto

  1. Projeto Interdisciplinar e Multidisciplinar II

20   e setembro

  1. Arte Contemporânea

24   e outubro

  1. Arte e Cultura Popular

08   e novembro

  1. Entrega de Portfólio

06 de dezembro



  • Etapa do Trabalho e Conclusão do Curso: 09/11/2014 a 06/12/2014
  • Inscrições: 14/03/2014 a 28/04/2014
  • Etapa de Estudos Específicos: Maio a Novembro de 2014.

Programa

Etapa 1: Estudos Específicos – 64 horas
Etapa 2: Aplicação na Escola – 64 horas
Etapa 3 – Portfólio – 32 horas


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AUTORRETRATO




Quem eu sou, o que eu sou e como estou?


Quando eu me pergunto quem sou eu, sou o que pergunta ou o que não sabe a resposta?
Geraldo Eustáquio


Autorretrato de Escher


Quando percorremos a história da arte podemos observar que os artistas sempre retrataram a natureza, os cenários e atividades humanas, as pessoas, os contextos, os objetos, a luz, mas foi á partir da renascença italiana, e sucessivamente nos movimentos seguintes que os mestres começaram a retratar a si mesmos na produção de autorretrato através do desenho, da pintura, colagem ou fotografia, na intenção de falar não mais daquilo que sempre retratou, mas sim, falar de si mesmo para si e para o espectador independentemente do suporte a ser usado. O autorretrato, além de um estudo anatômico, é de fato uma maneira de representar a identidade do retratado de caráter intimista onde o foco é deixar evidente a sua persona através de um dialogo com o seu lado interior, o seu estado particular por meio da autorreflexão para poder expressar puramente os seus estados emocionais. Na arte podemos notar a sensibilidade dos artistas ao se autorretratarem, pois, além dos elementos básicos de composição artística o artista se preocupa com o seu estado interior e busca falar de si através das cores, dos jogos de luz e sombra, de efeitos de ponto e linhas, dando aos espectadores a oportunidade de perceberem a verdadeira identidade do autorretratado que pode expressar alegria, tristeza, dor, aflição, paz, serenidade, beleza, emoção, paixão, pobreza, riqueza, miséria, loucura, prazer, sensualidade, sexualidade, ou seja, o artista mostra o seu estado emocional momentâneo no autorretrato. Podemos notar o estado de natureza, ou verdadeira identidade de cada artista através dos elementos usados como fundamentos da linguagem visual em suas composições, pois, a exemplo disso temos nos autorretratos de Frida Kahlo, Van Gogh, Rembrandt, Courbet, Picasso, Vick Muniz, Portinari, Tarcila, Escher, Egon Schiele, etc, a sensibilidade e honestidade através do olhar de cada um ao falar de si mesmo. O autorretrato é só um instantâneo do momento em que se encontra o autorretratado. Se fosse para você compor um autorretrato qual seria seu primeiro passo? Como seria sua reflexão através do movimento de olhar dentro e fora de si mesmo para se autorretratar, quais as cores de seu autorretrato, quais as formas, o ângulo, o foco, aquilo que está em primeiro, segundo e terceiro plano no momento atual de sua vida? Esse é um bom exercício para praticar a reflexão de construir e desconstruir a identidade momentânea e esse exercício nada mais é do que afirmação da persona.


Salvador Dalí - Autorretrato


Salvador Dalí - Autorretrato


Diego e Frida - Autorretrato 


Diego Rivera - Autorretrato 


Egon Schiele- Autorretrato 


Frida Kahlo - Autorretrato 


Frida Kahlo - Autorretrato 


Frida Kahlo - Autorretrato 


Gil Vicente - Autorretrato 


Gustav Courbet - Autorretrato 


Henri de Toulouse Loutrec - Autorretrato 


Leonardo da Vinci - Autorretrato 


Mondrian - Autorretrato 


Pablo Picasso - Autorretrato 


 
Cândido Portinari - Autorretrato


Rembrandt - Autorretrato 


Tarsila do Amaral - Autorretrato 


Uiliam José - Autorretrato 



Vincent Van Gogh - Autorretrato 


Vick Muniz - Autorretrato 


Andy Warhol - Autorretrato




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quinta-feira, 5 de junho de 2014

UILIAM JOSÉ DA SILVA





CURRÍCULO LATTES




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